A VERDADE É QUE LIBERTA
A atitude de esconder coisas, sobretudo doenças, mata. Vivemos num pais com condições de vida, consumos, que nos expõem cada vez mais a riscos de doenças contagiosas, quase incuráveis. Não sei se há quem corajosamente e sem hipocrisia pode afirmar que esta em 100% saudável ou ao menos em 50%. Na realidade, em refeições diárias de muitos cidadãos em Nampula, a sobremesa não e a laranja ou uma outra fruta. Tenho medo de dizer todos, mas sinto a coragem de afirmar que muita gente, depois de tomar quaisquer refeições diárias, sempre no final há um comprimido que serve de sobremesa. Não interessa se comeu bem ou mal.
Tornam-se incontornáveis casos de tensão alta, dores de cabeça grande, casos de cancros, a epidemia do HIV-SIDA, etc. Embora faltem medicamentos compatíveis a essas doenças, há vezes que os nossos centros de saúde possuem calmantes para reduzir o nível de concentração e evolução destas enfermidades.
Considero mortal a atitude que algumas pessoas tomam quando se dão conta que são portadoras de HIV-SIDA. Ao invés de começar com o tratamento antes de a doença evoluir para níveis irreversíveis, primam por ficarem silenciosas à espera do último minuto da sua vida. Outras preferem abandonar o tratamento.
Esconderuma doença e negar-se ao tratamento é uma postura suicida. Para além de que isso faz gastar muito dinheiro a família. Numa situação crítica de saúde, nada mal escolher um dos membros da família e revelar-lhe a verdade.
Ter HIV-SIDA não é uma sentença de morte. O melhor caminho é seguir as recomendações médicas. De contrário passa a ser covil da reprodução dos vírus. O que torna iminente a morte. É melhor ser aberto e ter a coragem de dizer a verdade, poiscomo assegura Jesus, “só a verdade liberta”.
Quem tem ouvidos, ouça!
Giovanni Muacua