Por Pedro Cusse
A data assinala-se numa altura em que Moçambique regista altos índices de violação dos direitos fundamentais da mulher no seio rural.
O acesso a educação, a independência económica-financeira, falta do poder de decisão e não inclusão da mulher nos projectos do desenvolvimento do país, são algumas situações que actualmente tiram sono e sossego as mulheres rurais, sem deixar de lado a violência domestica.
Actividades de conscientização sobre a valorização dos direitos da mulher têm marcado o dia no país em todos os anos.
Entretanto, em Nampula actividades de plantio de árvores, feira alimentar entre outros, marcam o dia neste ponto do país, cujas cerimónias centrais tiveram lugar na localidade de Nacololo distrito de Monapo, com a participação de cerca de mil e quatrocentas mulheres.
Catarina Gaspar, coordenadora da mulher rural em Nampula, disse que falar do dia da mulher rural é falar da vitória, pois é nesta data em que a mulher rural luta para mostrar o país em particular e o mundo em geral o quão importante é o seu papel na sociedade.
Catarina disse que escolheu-se a localidade de Nacololo como o epicentro das actividades este ano, no sentido de fazer conhecer e reconhecer a função da mulher rural.
“O contributo da Mulher Rural no desenvolvimento do Pais é inquestionável” – observou a nossa fonte sustentando que tanto na zona rural como urbana, a mulher tem funções que devem ser reconhecidas.
De lembral que o dia internacional da mulher rural e celebrado anualmente a 15 de outrubro. Pretende-se nessa data, sublinhar a importância que a mulher tem na comunidade em que se encontra inserida, o seu papel quer na actividade agrícola, no sustento familiar ou na gestão dos recursos naturais.